A equipe multidisciplinar da Secretaria de Educação de Nova Santa Rosa vem desenvolvendo um projeto piloto voltado ao atendimento de estudantes com altas habilidades/superdotação.

A iniciativa tem como objetivo central a oferta de serviços de apoio especializado, realizados em dupla e no contraturno escolar.

Denominado ‘’Exploradores da mente’’, o projeto busca estimular os alunos com base em seus interesses e necessidades específicas.

As ações são planejadas para ampliar o repertório de conhecimentos, fomentar a investigação de temas de interesse, desenvolver múltiplas habilidades, promover experimentações e envolver os estudantes em propostas baseadas na solução de problemas reais.

O programa contempla diferentes estratégias, organizadas de forma flexível, tais como:

• Programação de atividades de enriquecimento realizadas paralelamente ao currículo escolar regular;

• Currículos enriquecidos com ampliação ou aprofundamento de conteúdos nas áreas de maior habilidade dos alunos;

• Oferta de conteúdos avançados e diferenciados, respeitando os talentos individuais;

• Realização de projetos de pesquisa, simulações e atividades práticas em contato com o meio ambiente.

Os estudantes são incentivados a desenvolver estudos independentes com temas de seu interesse. O projeto encontra-se em fase de execução na Escola Municipal Santa Terezinha, com previsão de expansão para as demais instituições da rede municipal, conforme o interesse específico dos alunos.

A execução do projeto está sob a responsabilidade da estagiária de Psicologia Júlia Gabriela Johann, sob a orientação e supervisão da equipe multidisciplinar.

A psicóloga Sarah Ferreira Campagnoli Borofski destacou a importância do respaldo da Secretaria de Educação para o desenvolvimento de projetos voltados a alunos superdotados em todas as escolas do município.

"É de grande gratidão termos o apoio da secretaria, que reconhece a relevância de levar esse trabalho a todas as unidades escolares”.

Sarah ressaltou que identificar superdotação não é tarefa simples, já que seus sinais podem ser confundidos com dislexia, déficit de atenção ou outros transtornos de aprendizagem.

“Os superdotados têm raciocínio rápido, grande curiosidade e pesquisadores natos.

Na infância, muitas vezes preferem a companhia de adultos, o que pode gerar desafios na interação social”, explicou.

Ela acrescentou que muitos alunos apresentam baixo desempenho escolar por se sentirem desmotivados com aulas sem desafios.

“Diante disso, a secretaria mostra preocupação em atender cada aluno de forma adequada, promovendo um trabalho que respeite as necessidades de cada criança.

Para nós, profissionais da equipe multidisciplinar, é um desafio honroso contribuir com essa missão”, concluiu a profissional.

(Rádio Educadora/Com Inf. Assessoria)