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Copagril alerta que quantidade adequada de sementes pode aumentar produtividade no campo

A possibilidade de otimização e potencialização dos insumos utilizados na lavoura tem revolucionado o meio de cultivo nas lavouras.

Neste sentido, o engenheiro agrônomo da loja Agropecuária de Porto Mendes, Laércio Strohhaecker, explica a performance para uma boa produtividade que exige outros fatores para o sucesso do ato em todos os tipos de cultivos.

Partindo da premissa que todo o cultivo deve utilizar sementes e insumos para garantir uma boa quantidade da população de plantas na área cultivada e o alcance do maior teto produtivo, Laércio conta que a performance dos demais insumos utilizados será resultado da interação entre:  a planta, manejo e ambiente.

O desafio é buscar a melhor estratégia, considerando as necessidades pontuais de cada condição de solo, adequando a melhor combinação de tecnologias que permitam obter o melhor resultado possível.

Para além do uso de insumo e a utilização de uma certa quantidade de sementes, umas das tecnologias que está sendo muito utilizada entre os produtores é a semeadura em taxa variável, que consiste em uma forma de semeadura associada a agricultura de precisão que leva em consideração necessidades pontuais dentro da diversidade de condições de solo.

Esta prática se utiliza de tecnologia avançada para analisar a viabilidade de cada zona de talhão, olhando para dados históricos, condições atuais e diversas outras variáveis.

Isso ajuda os agricultores a ter maior agilidade e precisão em sua tomada de decisão, e consequentemente mais produtividade em sua lavoura de forma sustentável e eficiente.

Os acessos a essas informações podem ajudar o produtor a colocar as sementes de acordo com o potencial de cada área específica do talhão.

Para culturas em áreas de alto potencial produtivo, reduzir a densidade de semeadura pode aumentar a produtividade.

Isso porque a quantidade de sementes tem influência na capacidade de engalhamento.

Segundo Laércio, “Atualmente temos centenas de cultivares de soja, sendo a maioria delas com o hábito de crescimento indeterminado, ou seja, a partir no início da floração continua seu crescimento apical, formando novos nós produtivos, galhos e flores escalonadamente de baixo para cima.

E ele ainda complementa: “Semeaduras realizadas na abertura do período recomendado tendem a formarem menos galhos e menos nós produtivos, com plantas de porte mais baixo.

No entanto, os cultivos de final de setembro e de outubro normalmente possibilitam um crescimento bem maior das plantas, e o engalhamento é mais pronunciado.

Assim, pode-se obter vantagens dessa característica, buscando uma adequação na população de plantas ligeiramente inferior ao normal, possibilitando a formação de uma arquitetura de plantas, que, com maior número de galhos e nós produtivos permitem elevar o teto produtivo.

Para além do uso de toda tecnologia, é recomendado o uso da participação do profissional em agronomia para a tomada de decisões acerca da escolha da cultivar mais indicada, do manejo relacionado e dos ajustes necessários na densidade de semeadura considerando as diversas condições em que a cultura é exposta.

 

(Rádio Educadora/Com Inf. e foto: Assessoria Copagril)

Por | Postado em: 19/06/2024 - 09:31
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