Em mais uma ação de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e de outras doenças, o Governo Municipal de Maripá realizou uma conscientização nas escolas municipais sobre os cuidados necessários para eliminar focos e possíveis criadouros.
Os agentes de endemias da Secretaria de Saúde em parceria com a Secretaria de Educação reuniram os estudantes para falar sobre os cuidados que devem ser mantidos em casa e na escola e distribuíram panfletos com informações sobre a importância do acondicionamento e descarte correto de tudo o que não pode ser utilizado mais nas residências, como lixo e recicláveis.
Nesta quarta-feira (19), o trabalho de reforço do combate à dengue foi realizado na Escola Municipal Rural Eça de Queiroz, no Distrito de Candeia. Na terça-feira (18), as equipes estiveram na Escola Municipal Professor Leopoldo Kuroli e na semana passada, na Escola Municipal Pedro Álvares Cabral, no distrito de Pérola Independente.
No panfleto informativo, há ainda os canais para denúncia de possíveis focos via telefone. A denúncia pode ser anônima pelos seguintes números: (44) 3687-1133, (44) 3687-1249, (44) 3687-1572 e (44) 3687-1892.
Com a publicação do Decreto nº 42, de 5 de março, Maripá declarou Situação de Emergência nas áreas do município afetadas por doenças infecciosas virais, como é o caso da dengue e vem reforçando as ações de combate à doença.
A Secretaria de Saúde de Maripá por meio do Setor de Vigilância em Saúde divulgou, nesta quarta-feira (20), um novo boletim da dengue.
O número de casos confirmados e em investigação continuam a avançar.
Os dados são do ano epidemiológico de agosto de 2023 a agosto de 2024. Conforme os números atualizados, durante este período foram notificados 686 casos, sendo 175 deles confirmados, 74 descartados e 437 em investigação. Onze casos confirmados possuem sinais de alarme, ou seja, risco de evoluir para complicações.
Conforme o último Levantamento de Índice Amostral realizado no mês de março em 369 residências, 9 amostras foram coletadas.
O índice ficou em 2,4% enquanto o máximo recomendado é de 1%.
(Rádio Educadora/Com Inf. Assessoria)
